"Há cerca de 25 anos atrás, Portugal era um país diferente e por esta altura do ano lá estava o meu pai e eu na fila da livraria a comprar os internamente esgotados livros escolares. Hoje passei pela mesma livraria e a fila era a mesma. Eu e o meu pai não estavamos lá, mas provavelmente estaria um ou outro pai, que era filho naquela altura. Nada mudou ! Mentira, os preços mudaram e muito. As notícias contam que um livro escolar chega ao público por 5 a 6 vezes mais do seu custo de produção. Não são romances, nem histórias da carochinha. São livros de estudo, livros da escola, ferramentas essenciais ao ensino. O tal ensino universal, gratuito e obrigatório. A mudança impõe-se. A reforma é simples, ameaçando e devendo destruir uma cadeia de negócio absolutamente intolerável. Os autores dos livros escolares devem ter os seus direitos e remunerações garantidos pelo Estado, com o dinheiro dos nossos impostos sim ! Devem ser escrutinados em concurso público, devem ser bem pagos e premiados os trabalhos de excelência. Quanto aos conteúdos devem ter direitos completamente livres, estarem disponíveis em formatos digitais em plataformas web do governo, podendo ser descarregados para os computadores dos alunos e das escolas. Os livros que forem essenciais serem impressos que o sejam sobre controlo apertado do estado, recompensando de forma justa as gráficas vencedoras, atribuindo margens comerciais definidas. A cadeia de distribuição e venda seja exclusiva das escolas, responsabilizando os seus reponsáveis pelos modelos de recuperação e reutilização de livros usados. Utilizar papel que tenha as mais altas capacidades de poupança de energia e de recursos e que seja o mais leve possível aliviando o carrego dos condenados alunos a provas de trabalhos forçados. E por fim uma medida da mais elementar justiça: O fim dos TPC (trabalhos para casa). Todo o trabalho deve ser feito na escola. Fora dela o tempo é de outras actividades, de desporto, de lazer, da família, de não fazer nada, de pensar. Pode parecer utopia, mas com estas medidas acabaria a tal interminável fila e os orçamentos familiares estariam muito aliviados. Esta foi a minha acção de campanha eleitoral. E foi única !"
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
"A interminável fila dos livros escolares"
Comentário da Semana (retirado www.sal.pt - a visitar!)
"Há cerca de 25 anos atrás, Portugal era um país diferente e por esta altura do ano lá estava o meu pai e eu na fila da livraria a comprar os internamente esgotados livros escolares. Hoje passei pela mesma livraria e a fila era a mesma. Eu e o meu pai não estavamos lá, mas provavelmente estaria um ou outro pai, que era filho naquela altura. Nada mudou ! Mentira, os preços mudaram e muito. As notícias contam que um livro escolar chega ao público por 5 a 6 vezes mais do seu custo de produção. Não são romances, nem histórias da carochinha. São livros de estudo, livros da escola, ferramentas essenciais ao ensino. O tal ensino universal, gratuito e obrigatório. A mudança impõe-se. A reforma é simples, ameaçando e devendo destruir uma cadeia de negócio absolutamente intolerável. Os autores dos livros escolares devem ter os seus direitos e remunerações garantidos pelo Estado, com o dinheiro dos nossos impostos sim ! Devem ser escrutinados em concurso público, devem ser bem pagos e premiados os trabalhos de excelência. Quanto aos conteúdos devem ter direitos completamente livres, estarem disponíveis em formatos digitais em plataformas web do governo, podendo ser descarregados para os computadores dos alunos e das escolas. Os livros que forem essenciais serem impressos que o sejam sobre controlo apertado do estado, recompensando de forma justa as gráficas vencedoras, atribuindo margens comerciais definidas. A cadeia de distribuição e venda seja exclusiva das escolas, responsabilizando os seus reponsáveis pelos modelos de recuperação e reutilização de livros usados. Utilizar papel que tenha as mais altas capacidades de poupança de energia e de recursos e que seja o mais leve possível aliviando o carrego dos condenados alunos a provas de trabalhos forçados. E por fim uma medida da mais elementar justiça: O fim dos TPC (trabalhos para casa). Todo o trabalho deve ser feito na escola. Fora dela o tempo é de outras actividades, de desporto, de lazer, da família, de não fazer nada, de pensar. Pode parecer utopia, mas com estas medidas acabaria a tal interminável fila e os orçamentos familiares estariam muito aliviados. Esta foi a minha acção de campanha eleitoral. E foi única !"
"Há cerca de 25 anos atrás, Portugal era um país diferente e por esta altura do ano lá estava o meu pai e eu na fila da livraria a comprar os internamente esgotados livros escolares. Hoje passei pela mesma livraria e a fila era a mesma. Eu e o meu pai não estavamos lá, mas provavelmente estaria um ou outro pai, que era filho naquela altura. Nada mudou ! Mentira, os preços mudaram e muito. As notícias contam que um livro escolar chega ao público por 5 a 6 vezes mais do seu custo de produção. Não são romances, nem histórias da carochinha. São livros de estudo, livros da escola, ferramentas essenciais ao ensino. O tal ensino universal, gratuito e obrigatório. A mudança impõe-se. A reforma é simples, ameaçando e devendo destruir uma cadeia de negócio absolutamente intolerável. Os autores dos livros escolares devem ter os seus direitos e remunerações garantidos pelo Estado, com o dinheiro dos nossos impostos sim ! Devem ser escrutinados em concurso público, devem ser bem pagos e premiados os trabalhos de excelência. Quanto aos conteúdos devem ter direitos completamente livres, estarem disponíveis em formatos digitais em plataformas web do governo, podendo ser descarregados para os computadores dos alunos e das escolas. Os livros que forem essenciais serem impressos que o sejam sobre controlo apertado do estado, recompensando de forma justa as gráficas vencedoras, atribuindo margens comerciais definidas. A cadeia de distribuição e venda seja exclusiva das escolas, responsabilizando os seus reponsáveis pelos modelos de recuperação e reutilização de livros usados. Utilizar papel que tenha as mais altas capacidades de poupança de energia e de recursos e que seja o mais leve possível aliviando o carrego dos condenados alunos a provas de trabalhos forçados. E por fim uma medida da mais elementar justiça: O fim dos TPC (trabalhos para casa). Todo o trabalho deve ser feito na escola. Fora dela o tempo é de outras actividades, de desporto, de lazer, da família, de não fazer nada, de pensar. Pode parecer utopia, mas com estas medidas acabaria a tal interminável fila e os orçamentos familiares estariam muito aliviados. Esta foi a minha acção de campanha eleitoral. E foi única !"
eu inda sou do tempo...em que os livros dos amigos dos anos anteriores DAVAM PARA MIM!!!!
ResponderEliminarOs pais são burros porque falam muito mas não fazem nada para mudar este sistema leva 100 milhões de euros todos os anos.
ResponderEliminarCom margens loucas de mais de 10 vezes o preço de custo.
Sim os livros do secundario tem margens de muito superiores, bem para que fiquem a saber um livro escolar impresso, ou seja, na grafica não existe nenhum, mas mesmo nenhum que custe mais de 2€ por livro, é só pedirem orçamentos a uma grafica e vão ver.
Os outros custos são direitos de autor de 10%.
Facil ganhar dinheiro com este negocio, dificil é entrar para este negocio onde estão dois grupos que dominam o mercado LeYa e Porto Editora.
Que se estão a unir para ameaçar o governo para aumentar preços e actualizar os livros com cd´s, livros de exercicios, cadernos de actividades, mapa, dvd .........
Tudo para gastar mais dinheiro.
Era tão simples criar um Fundo de Livros Nacional em que quem entrega pode levar os livros gratis porque os livros estão 6 anos em vigor